Fim da vida: cientistas estimam quando a próxima extinção em massa deve ocorrer na Terra

Na semana passada cientistas criaram um conceito de um dispositivo que poderia avisar sobre o fim do mundo e, embora fosse apenas uma brincadeira, uma equipe está divulgando hoje um estudo que indica quando a extinção da vida na Terra pode ocorrer novamente. O artigo foi publicado na revista Biogeosciences e, dessa vez, não é uma piada científica.

O estudo nomeado como “A relação entre a magnitude de extinção e a mudança climática durante grandes crises entre animais marinhos e terrestres” foi coordenado por diversos cientistas de várias regiões do mundo tendo como base as outras 5 extinções que já ocorreram na Terra.

Kunio Kaiho, que é o autor do estudo e especialista em clima na Universidade de Tohoku (Japão), afirma que há uma relação linear entre a biodiversidade do planeta e a temperatura da superfície terrestre, onde grandes desvios podem causar a extinção em massa de diversas espécies.

Para se ter uma ideia, um desvio negativo de 7º C ou positivo de 9º C já é o suficiente para desencadear grandes extinções, pois muitos animais, plantas e até mesmo nós, humanos, somos muito sensíveis a alterações bruscas de temperatura como estas. Basta se lembrar de eventos climáticos extremos ocorridos recentemente na Europa, desencadeando mais de mil mortes e incêndios florestais.

Falando na data, o estudo estima que a extinção da vida na terra deve ocorrer por volta do ano 2.500 desencadeada por um aumento de 5,2 ºC na temperatura terrestre, embora Kaiho estime que a elevação possa ser muito maior: de 9º C.

O cientista afirma ainda que já existem evidências de que a biodiversidade do planeta já está em declínio, onde muitas espécies de animais e plantas já se encontram em extinção. Dessa forma, a vida na Terra não deve ser extinta de forma abrupta como o asteroide que dizimou os dinossauros há 66 milhões de anos, mas sim de forma gradual.

Assim, é preciso investir cada vez mais em fontes de energias com menor ou zero emissão de poluentes, reduzir a produção de lixo e motivar a reciclagem, bem como parar o desmatamento e incentivar o reflorestamento, pois florestas como a Amazônia ajudam a restaurar o equilíbrio climático de todo o planeta e não apenas de uma região.

Redação

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do SeuJornal, não significa que foi escrita por um deles, na maioria dos casos, foi apenas editada.
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